sábado, 11 de agosto de 2018

Saturno em 11 de agosto

Na parte inferior, note a sombra do planeta no anel. Note ainda, na parte de cima, o topo do planeta aparecendo pela divisão de Cassini. Foto tomada com meu telescópio Celestron C11 e câmera  ASI290mc. Processamento no Registax e no PIPP. Todas as fotos relativas ao sistema solar deste blog foram tomadas de Belo Horizonte.

Marte em 10 de agosto

Com a tempestade de poeira diminuindo, detalhes do "continente" marciano começam a aparecer. A calota polar sul fica muito evidente, mas devido ao alto índice de refletividade, acaba ficando saturada na fotografia.
Um segundo processamento.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Aglomerado aberto M7 em seu contexto. Constelação de Escorpião

Refrator William Optics 60mm, Canon T5i, 30 segundos de exposição, Iso 6400. Local: Serra do Cipó.



Setup utilizado para a foto

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Trânsito de Io e sua sombra sobre a atmosfera superior de Júpiter

C11, ASI 290mc. A parte mais descontínua no final da animação é devida a minha parada para jantar.

Como esta animação foi feita (para iniciantes): para a fotografia planetária, lunar e solar, o método consagrado utiliza um telescópio e uma câmera de vídeo. A ideia é fazer inicialmente um vídeo do planeta (lua ou sol), pois assim pode-se contornar a turbulência atmosférica. Como o vídeo é decomposto em frames, alguns frames tem chance de ter capturado um momento de estabilidade atmosférica. Após a feitura do vídeo então, usamos um programa que decompõe o vídeo em frames, escolhe os melhores, alinha para compensar a rotação da Terra, e faz o empilhamento dos melhores frames o que reforça a razão sinal/ruído. Ao final, fazemos os ajustes comuns em programas de edição de foto como contraste, cor, etc. O programa mais famoso para alinhamento e empilhamento de frames é o Registax (gratuito e feito por astrônomos amadores). O resultado final é uma foto planetária (lunar ou solar).  Geralmente, utilizamos mais de 2000 frames (alguns astrônomos vão além de 10000). O resultado acima é uma animação e não um vídeo. Para fazer uma animação, utilizamos várias fotos feitas pelo método descrito acima, com intervalos de tempo suficiente para mostrar, por exemplo, a rotação de um planeta e a translação de seus satélites como acima. Para tal,  um bom programa é o PIPP (também gratuito) que uniformiza as fotos para obter uma animação. No caso de Júpiter e seus satélites, somos ajudados pela alta velocidade de rotação do planeta (menos de 10 horas) e também pelo rápido deslocamento dos seus satélites, além dos espetaculares trânsitos tanto do próprio satélite como de sua sombra. A animação acima é fruto de cerca de 250 gb de dados. Um bom notebook ajuda. 

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Io, Ganimedes, Júpiter e Calixto



Essa versão, com um processamento diferente, foi feita pelo astrônomo Fernando Gabriel Cardoso. Alguns detalhes sutis nos polos e nas bordas são mais visíveis nesse processamento.

terça-feira, 12 de junho de 2018

Noite com boa estabilidade

C11, ASI 290mc, Powermate 2,5. Em evidência oval BA na região sul, pequena elipse vermelha e ovais brancos.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

A Primeira GIF Planetária

Gif feita a partir de 5 fotos evidenciando a rápida rotação de Júpiter em um período de pouco mais de 1 hora. O período total da rotação é de 9,8 horas. Também podemos ver a aproximação do satélite Io. Cada uma das 5 fotos, por sua vez, foi obtida a partir de 3000 frames de vídeo. Foram cerca de 100 Gigabytes de dados. Telescópio C11, Câmera ASI 290mc, powermate 2,5. Processado no Registax e no PIPP.

domingo, 6 de maio de 2018

A Melhor da Madrugada

C11, ASI 290mc, Powermate 2,5. Processado no Registax com acabamento no Picasa. 75% de 2200 frames.

domingo, 15 de abril de 2018

Reprocessamento da Imagem de 8 de Abril mostrando Io em trânsito

Depois de consultar o SkySafari,  confirmei que, além de ter fotografado a sombra do satélite Io, também fotografei o próprio na frente de Júpiter. Ele é a bolinha dourada na mesma latitude da sombra. Clique para achar.

domingo, 1 de abril de 2018

O Primeiro Júpiter da Temporada

Júpiter, à direita Io e à esquerda Ganimedes. Notar o caráter globular de Ganimedes. C11, ASI 290, Powermate 2,5, filtro IR/UV.

quarta-feira, 28 de março de 2018

Apeninos, Copérnico e Sinus Iridum

Apeninos com sua terminação na cratera Erastótenes, na parte de baixo, a grande cratéra Copérnico e, acima à direita, a formação semi-circular Sinus Iridum (baía do arco-íris; onde astrônomo antigo viu arco-íris aí é um mistério). Fiz esta foto com refrator APM 152 ED, ASI 174, Powermate 2,5. 



domingo, 25 de março de 2018

Apeninos Lunares

Refrator APM 152 ED, ASI 174.

Teste com APM 152 ED e ASI 290

À esquerda, cratera Albategnus e à direita de cima para baixo, Ptolomeus, Alphonsus e Arzachel. Notar as sombras produzidas pelos picos das duas últimas. Refrator APM 152 Ed e ASI 290.

quinta-feira, 22 de março de 2018

Lua de 3 para 4 dias

Teste com APM 152 ED, ASI 1600, Frame único.


Observatório quase completo, se é que me entendem.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Captura relativamente desafiadora: Sírius A e B

Captura convincente da companheira de Sírius, conhecida como Sírius B (na parte superior á direita). C11, ASI 120mc-s, powermate 2,5.

domingo, 10 de setembro de 2017

Proeminência Dupla no Sol

Hoje, depois do almoço, a espetacular proeminência solar. Uma das maiores dos últimos tempos. Cabem pelo menos umas vinte Terras dentro deste loop. Abaixo, antes do almoço, começando a se formar. Coronado PST 40, ASI 120 mc-s.

ASI 174




sexta-feira, 1 de setembro de 2017

O Sol em H-alfa: manchas e Proeminências

Coronado PST 40, ASI 174, Powermate 2,5. Abaixo, em cores invertidas. Processado no Registax e Picasa. Processei tentando atingir a cor mais natural para o sol.




sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Saturno

Talvez uma das últimas tomadas de Saturno na temporada. C11, ASI 120m-s Powermate 2,5. Destaque para a sombra do planeta nos anéis e para a formação Hexágono - a parte verde mais interna no polo.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Outra

O objeto brilhante no centro mais para cima é a nebulosa da Lagoa.
Note a quantidade de filamentos escuros representado por nebulosas de absorção que interrompem a passagem da luz.


terça-feira, 25 de julho de 2017

Via-Láctea, região de Sagitário, Serra do Cipó - Minas Gerais

A melhor combinação possível: Via-Láctea e Serra do Cipó. Canon 6D, 30 segundos de exposição, ISO 3.200. Câmera em Piggy-back sobre WO 71, montagem Evolution. Processado no Picasa. Ainda pode melhorar muito. Aprendendo lentamente a manejar os equipamentos na escuridão,  reconhecer os padrões em um céu com mil vezes mais estrelas do que BH e todas as contingências que surgem sempre. Dessa vez, o pior foram algumas lâmpadas mundanas diretamente sobre a minha visão. [Clique para ampliar].