Júpiter no ano novo

Júpiter com boa visibilidade  da grande mancha vermelha (encima no centro) e da mancha menor (canto superior esquerdo) que tem sido chamada de mancha vermelha Jr.

Júpiter ocultado pela Lua

Ontem, raro fenômeno de ocultação de Júpiter pela Lua. Acima, momento pouco depois da emersão de Júpiter. Capturei o momento mais ou menos fortuitamente quando, após procurar Júpiter no céu e não achar, concluí que estava atrás da Lua. Então, posicionei o telescópio e a câmera e fiquei aguardando o momento certo (SCT 925 e DFK21). Para capturar bem Júpiter, tive que fazer a superexposição da Lua. Podemos ver também a sombra do satélite Ganimedes sobre a parte superior do disco jupiteriano.

Na sequência da foto acima, Ganimedes saindo da frente do disco jupiteriano após lançar sua sombra como visto na foto anterior. 

Nebulosa de Orion - curta exposição

Nebulosa de Orion - tomada com sct 925 e Canon T2i (4s de esposição e ISO 6400)

Aglomerado Globular na Constelação de Pavão (NGC 6752)

Cratera Albategnius

Cratera lunar Albategnius com suas várias crateras menores e com seu espetacular pico central lançando sua sombra. A cratera possui 136 km de diâmetro e a cratera menor, que interrompe sua borda, Klein, tem 44 km de diâmetro. Foto tomada com Schmidt-Cassegrain 8 + Barlow 2x + Canon T2i. Capturada com EOS Movie Recorder e processada com Registax. Estimo que esta foto tenha uma ampliação de 588 vezes.

M 24 - Região densa da Via-Láctea.

Saturno: outra tentativa

Tomada com William Optics 98 + Barlow 2x + Canon T2i

SATURNO

Foto tomada com meu Schimidt-Cassegrain 8" e Canon T2i. Editada com Registax e Picasa. Podemos ver claramente a divisão de Cassini que separa o anel mais externo do interno e podemos notar uma faixa equatorial escura no planeta.

Através de refrator acromático Orion 80mm.

Nebulosa do Buraco da Fechadura

Foto tomada com William Optics 98 e Canon T2i (6s de exposição com ISO 6400).

Quem Disse Que a Lua Cheia Não é Fotogênica?

Tentando aprimorar as minhas fotos da Lua Cheia - neste caso, 1 dia depois da fase cheia. Foto tomada com refrator apocromático William Optics 98 mm e Canon T2i em foco primário.

Aglomerado Globular Tucano 47, próximo ao polo sul celeste. Foto tomado com câmera  SBIG ST 2000XCM  através de SCT 8". O Tempo de exposição foi de apenas 1 s. 

Cratera Theophilus

A cratera lunar Theophilus com um sistema de 3 picos centrais. Dois deles podem ser vistos facilmente nesta foto. Note que uma outra cratera, Cyrillus, também com picos centrais, tem a sua silhueta visível já dentro do terminador lunar. Foto feita com Canon T2i, redutor focal, SC 8" e editada com Picasa.

Ômega Centauri - um privilégio do hemisfério sul com 10 milhões de estrelas (exposição de 3,2 s; iso 6400).  Foto tomada com Canon EOS T2i e telescópio Schmidt- Cassegrain de 8 polegadas.

Caixinha de Jóias: uma das maravilhas do céu austral

Caixinha de Jóias (NGC 4755) - ISO 6400, 0,6 s

John Herschel, filho do grande astrônomo William Herschel, em sua viagem à Africa do Sul, descobriu ou nomeou vários objetos astronômicos que não podiam ser avistados da Europa. Acima, o extraordinário aglomerado aberto "Caixinha de Jóias", localizado um pouco abaixo da estrela Beta Crucis do Cruzeiro do Sul. Notar a variedade de cores das estrelas. A brilhante estrela vermelha que se destaca é Kappa Crucis, que acabou emprestando o seu nome a uma das denominações do aglomerado. Nas postagens abaixo, outros exemplos do céu austral: NGC 2516 e as Plêiades Austrais. 

Aglomerado aberto, na constelação de Carina,  NGC 2516 - ISO 3200; 2s

Plêiades Austrais (IC 2602) - ISO 3200;  2,5 s. As plêiades Austrais são assim denominadas por sua semelhança com as Plêiades, aglomerado aberto  mais famoso na constelação de Touro.

Nebulosa do buraco da Fechadura - redutor focal Celestron e  Canon T2i (exposição de 6 s, ISO 6400)

Região da Nebulosa da Tarântula - redutor focal e Canon T2i (exposição de 5s, ISO 3200)

Nebulosa de Orion - redutor focal e Canon T2i (exposição de 5s, ISO 6400)

Júpiter, Io, Ganimedes e Europa

Nesta foto, podemos ver Júpiter e no canto superior esquerdo o satélite Io lançando a sua sombra sobre o planeta gigante. Na parte inferior direita da foto, podemos ver os satélites Ganimedes e, mais abaixo, Europa.

Por ter um período orbital pouco superior a 10 horas, o satélite Io lança com frequência a sua sombra na atmosfera superior de Júpiter. Fiz esta foto utilizando foco primário com Barlow 2x. Combinei 5 frames com o software Registax e finalizei com Picasa. Há duas dificuldades básicas para fazer esta foto. A primeira é esperar a hora em que o satélite sai da frente do disco de Júpiter, pois só neste momento ele é visível. A segunda é editar a foto tornando o satélite e a sombra visíveis ao mesmo tempo, pois os parâmetros que melhoram um costumam piorar o outro. Por exemplo, o aumento do brilho destaca o satélite, mas ofusca a sombra.

Você conhece a Lua?

Lua Cheia capturada em foco primário com redutor focal para aumentar o campo do telescópio (Schmidt-Cassegrain 200mm)

Podemos ver, nesta foto, os principais pontos da geografia da Lua. As regiões escuras são conhecidas como Mares (ver página da Lua), pois assim pareciam aos astrônomos antigos. Na verdade, são formados por basalto de erupções vulcânicas. Dominando a parte de cima da foto, está a cratera raiada Tycho que, em sua formação, lançou matéria por 1500 Kms. Especula-se que o meteoro que produziu Tycho seja da mesma família daquele que extinguiu os dinossauros na Terra. Tycho é uma merecida homenagem ao astrônomo dinamarquês Tycho Brahe, o maior observador a olho nú da história. Existe também uma cratera Tycho em Marte, mas é bem menos imponente. No centro direito da fotografia, duas crateras notáveis: Copernicus (a maior) e Kepler. 

Aglomerado aberto e nebulosa da Lagoa em Sagitário (exp: 5s)

M24 - região nebulosa da Via-Láctea em Sagitário (exposição de 5 s) 

A Nuvem Estelar de Sagitário (catalogada como o objeto de nº 24 no catálogo Messier e com o nº 4715 no Index Catalogue), é uma densa nuvem de estrelas em nossa galáxia, na constelação de Sagitário. É semelhante a NGC 206, em nossa galáxia vizinha, Andrômeda. Foi descoberta em 1764, por Charles Messier, com magnitude entre 4,5 e 5,0, com 1,5 graus de diâmetro. Contém um aglomerado aberto pouco brilhante, chamado de NGC 6603. Fica no braço espiral de Sagitário, a proximadamente 10.000 anos-luz de distância. Perto desta nuvem, foram catalogadas algumas regiões escuras, que mais tarde, descobriram que eram nebulosas escuras, na parte norte da nuvem. E. E. Barnard as catalogou como 92 e 93 no seu catálogo de nebulosas escuras. Há vários outros objetos nesta região, além de aglomerdos abertos e nebulosas. (fonte Wikipédia)

Nesses dias, podemos ver no horizonte oeste os planetas Mercúrio,Vênus, Marte e Saturno. Nas fotos acima, vemos Saturno e Vênus em fase minguante com 53% da iluminação total. A existência de fases em vênus foi uma das predições feitas pela teoria copernicana. 

O brilhante aglomerado globular NGC 104 na constelação de Tucano (exposição de 5s).