Aglomerado globular M5 na constelação de Serpente (magnitude 5,8) - exposição de 13 s.

      

                                                                                                           O pequenino aglomerado globular M3 na constelação de Canes Venatici (magnitude 6,4) - exposição de 4s. 

A Lua - veja o filme c Google Chrome

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Saturno

Nesses dias, Saturno está na constelação de Virgem e brilha com magnitude 0,8, decrescendo até o final do mês de maio para magnitude 1,0. Como a foto mostra, os anéis se mostram de perfil, seu plano estando quase paralelo ao nosso plano de visada. Atualmente, o plano dos anéis apresenta inclinação de apenas 1,7 graus, chegando a quase 10 graus ao final do ano. Tal progressão é fonte interessante para a curiosidade astronômica. Deve-se notar ainda que o aspecto alongado do contorno do planeta é real, Saturno possui o maior achatamento polar do sistema solar.  A foto acima foi feita com câmera Canon, exposição de 0,5 s, através de um Schmidt-Cassegrain (200mm) motorizado. A motorização do telescópio é importante para acompanhar a rotação da Terra e permitir fotografias com tempos de exposição maiores. Nesta caso, entretanto, o telescópio não estava bem alinhado e não permitiu exposições superiores a 0,5 s (fato a ser corrigido no futuro). A técnica usada foi a de foco secundário: telescópio + ocular + câmera sem a objetiva.   

NGC 3532 -aglomerado aberto na constelação de Carina - exposição de 4s

Nebulosa do Buraco da Fechadura (NGC 3372) na constelação de carina - exposição de 6s. Foto tirada da Serra do Cipó.

 

Omega Centauri

 Fotografia em foco primário (Canon eos com exposição de 5s) e edição com Picasa. Telescópio Schmidt-Cassegrain (200mm).


Omega Centauri ou NGC 5139 é um aglomerado globular^[7] situado na constelação de Centaurus. Foi descoberto por Edmond Halley em 1677. Omega Centauri tinha sido incluído no catálogo de Ptolomeu 2000 anos atrás como uma estrela. Lacaille incluiu-a no seu catálogo como número I.5. O astrônomo inglês John William Herschel foi o primeiro a reconhecer como um aglomerado globular em 1830.^[8] Este aglomerado orbita nossa galáxia, a Via Láctea, sendo a maior e mais brilhante dos aglomerados globulares que a orbitam. É um dos poucos que pode ser visto a olho nu. Omega Centauri está a cerca de 15.800 anos-luz (4,85 kpc) da Terra e contém vários milhões de estrelas de População II. As estrelas de seu centro são tão interligads entre si que acreditava estarem apenas 0,1 anos luz umas das outras. Sua idade estimada é de cerca de 12 bilhões de anos. (Fonte Wikipédia).

Nebulosa de Orion

   

Nebulosa de Orion - situada na constelação de Orion próxima do cinturão de Orion (popularmente, as três Marias). É também conhecida como M 42 e NGC 1976, números referentes a dois importantes catálogos de objetos de céu profundo. 

Esta fotografia foi feita com a técnica de foco primário. Nesta, retiramos a ocular do telescópio e  a lente de uma câmera SLR ou DSLR e a acoplamos diretamente no telescópio com o uso de adaptadores específicos.  A abertura do obturador foi de 2,5 segundos. Na foto pequena à esquerda, câmera Canon Rebel xs em montagem para foco primário. Na pequena foto à direita, podemos ver claramente as 4 estrelas, conhecidas como aglomerado do trapézio, no centro da nebulosa. 

O Sistema Joviano - melhor visualizado c/  Google Chrome.


Dentre os muitos alvos da astronômicos notáveis, o sistema formado por Júpiter e seus satélites permanece sendo, desde de Galileu, um dos favoritos dos astrônomos amadores. Mesmo com um pequeno telescópio refrator (com 40 a 70mm de abertura), é possível observar os 4 satélites galileanos: Io, Europa, Gamimedes e Calisto. Foram observados pela primeira vez por Galileu em 1610. As configurações que assumem variam de noite para noite, podendo mesmo mudar substancialmente de posição em algumas horas. Podem ser vistos dois de cada lado de Júpiter, os quatro de um mesmo lado e assim por diante. Vários fenômenos são interessantes como os trânsitos e ocultamentos dos satélites em relação ao planeta principal. Os mais interessantes, entretanto, são as sombras que os satélites projetam ocasionalmente sobre a atmosfera de planeta gigante. Tais eventos causam grande júbilo no astrônomo amador, constituindo ainda um excelente teste de acuidade visual. Quanto ao próprio planeta Júpiter, podemos observar as suas diversas faixas equatoriais, oriundas de fenômenos atmosféricos, sendo um grande desafio fotografá-las com nitidez. 

O Sistema Solar através de um Schmidt-Cassegrain

Telescópio Schmidt-Cassegrain Celestron de 200mm /acima seu diagrama ótico (Wikipédia)

Neste tipo de telescópio, contrariamente ao newtoniano, o tubo é fechado por uma grande lente corretora. A luz passa por esta lente, atinge o espelho primário e é refletida para um pequeno espelho secundário e, refletida novamente, vai até um orifício no primário, alcançando a ocular.
















Região do Mare Serenitatis na Lua. No centro, cratera Posidônio e acima dela a  Dorsa Smirnov. Em selenografia, uma "dorsa" é uma espécie de cume das formações montanhosas.

Saturno - foto obtida com câmera Celestron acoplada a uma barlow (2x) e telescópio Schmidt-Cassegrain de 200 mm.








Júpiter com suas faixas equatoriais e próximo a faixa mais larga e na parte inferior da foto pode-se ver um pequenino ponto preto: é a sombra do satélite Io formada no topo das nuvens jovianas.

A lua

Direto ao que interessa

Detalhe de cratera lunar feita com câmera astronômica celestron através de um newtoniano de 150mm e editada com software registax.

Acima, duas fotos de Júpiter onde se pode observar as suas faixas equatoriais. Essas faixas são reflexos de fenômenos atmosféricos no planeta gigante.

Página em construção

O Telescópio

Apresentando sua excelência o telescópio

Este é um telescópio newtoniano  (de 150 mm de abertura) relativamente popular com montagem equatorial. Sua arquitetura ótica vem do modelo idealizado por Isaac Newton em 1668. Basicamente, ele consiste de um espelho côncavo que recolhe a luz e a focaliza em um  espelho plano com inclinação de 45 graus, refletido-a para fora do tubo onde uma lente ocular forma a imagem final. Existem telescópios com outras arquiteturas óticas, tais como os refratores e os Schmidt-Cassegrain. Mais tarde falaremos deles.

Diagrama ótico de um newtoniano
(fonte Wikipédia)